Como diz a pequena Dju, não se deve postar logo a seguir às outras. Deve deixar-se o post em primeiro lugar um diazinho ou dois (ultimamente 2 semanas ou 3...).
Portanto forgive me Tex love, mas apetece-me escrever agora e não vou parar!
Há uma parte de mim que quer chegar às estrelas, viver no mundo inteiro e falar todas as línguas (primeiro japonês, russo a seguir, italiano, coreano, húngaro e assim sucessivamente), ler todos os livros e viver todas as vidas.
Há uma parte que não é de niguém e de lado nenhum, que quer seguir 537 vocações e cair em todos os mares.
E depois há outro lado que tem raízes profundas, pertence às pessoas que são as minhas e aos sítios que são os meus. Que vê muita beleza no mar da Foz, no sofá do sótão dos meus pais, na eira do covão, nas braçadas do Salvador, nos jantares de 4 putas, no conforto daqueles braços, no carinho do pequeno otooto (mano mais novo).
Geralmente este lado é mais forte, as raízes são mais grossas e sei que ainda bem que não tenho coragem para fugir.
Mas há dias, como hoje, em que um desejo adormecido acorda e se torna quase insuportável!